Startups digitais preparam IPO e podem revolucionar a Bolsa
Enjoei, Méliuz, Housi, Wine (W2W E-Commerce) são algumas das empresas da nova era digital e que podem ser consideradas startups. É a primeira vez que companhias com esse perfil tentarão IPO no Brasil.
Assim como os fundos de private equity já são os grandes fomentadores da atividade do mercado de capitais, os gestores de venture capital poderão também olhar para a bolsa seja como saída direta, seja como opção para um novo round de crescimento de suas investidas — isso no caso de tudo dar certo com essas transações.
O fortalecimento da bolsa como opção de saída para os fundos, que têm um período de aplicação e precisam desinvestir dos negócios para dar o retorno aos cotistas, é determinante também para o crescimento da indústria de private equity. “É natural que em momentos como esses existam distorções, mas esses ciclos são muito importantes para o desenvolvimento do mercado de forma geral”, aponta Piero Minardi, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).
Fonte: https://exame.com/exame-in/a-hora-e-a-vez-das-startups-empresas-digitais-testam-ipo-na-b3/
O que é IPO?
Em inglês, IPO é a sigla para “initial public offering”, ou “oferta pública inicial” em português. Representa a primeira vez que uma empresa receberá novos sócios realizando uma oferta de ações ao mercado. Ela se torna, então, uma companhia de capital aberto com papéis negociados no pregão da Bolsa de Valores.
Normalmente, as empresas que fazem um IPO estão em um estágio de maturidade avançado dos seus negócios. Essas operações no Brasil, historicamente, são bastante grandes, podendo atingir a casa das centenas de milhões de reais.